Local exato da foto histórica dos presidentes Vargas
e Roosevelt, na Rampa
João Barone conhecendo o prédio de arcos
da "Rampa" e a estação de passageiros da Panair
Maquete do rio Potengi
O diretores da Fundação Rampa, Leonardo Dantas,
Pedro Tavares e o convidado, com a Rampa ao fundo
No alto da antiga torre de observação da
Panair, em Natal. Ao fundo, as antigas instalações da Condor.
O músico acompanhado do diretor de pesquisa e ensino,
Fred, provando uma jaqueta original da FEB
Após a apresentação do Paralamas do
Sucesso, a Fundação Rampa se despediu do novo colaborador
no camarim
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O interesse pela aviação
e, em especial, pela Segunda Guerra Mundial uniu a Fundação
Rampa a um colaborador de prestígio nacional. O músico do
Paralamas do Sucesso e escritor, João Barone, esteve em Natal neste
fim de semana para uma apresentação e aproveitou a oportunidade
para conhecer de perto o trabalho da Fundação Rampa.
A convite da entidade, Barone conheceu um pouco da rica história
potiguar em visita ao sítio histórico da “Rampa”,
no bairro de Santos Reis. Acompanhado dos diretores da Fundação,
o músico foi ao local exato da foto histórica, depois às
antigas instalações da Panair do Brasil, conhecendo a sala
de embarque e desembarque, a torre de controle e o píer de atracação
das aeronaves. O passeio continuou por parte das instalações
do Sindicato Condor / Lufthansa, nas margens do rio Potengi.
No almoço, Barone revelou estar escrevendo um livro sobre a Força
Expedicionária Brasileira, por isso o interesse em pesquisar o
tema, mais ainda, por seu pai ter servido na Itália. O diretor
de pesquisa e ensino da Fundação Rampa, Frederico Nicolau,
reafirmou que Natal, além de solo sagrado para a aviação,
é o berço da FEB, pois foi a partir do encontro dos presidentes
na cidade que ficou decidido o envio de tropas brasileira ao fronte de
batalha.
Na parte da tarde, o músico conheceu um pouco do acervo da fundação,
principalmente, fotografias. Ele ficou interessado nas imagens com carros
da época, explicando estar restaurando um veículo Dodge
WC 51, o qual pode ter sido oriundo da Base de Parnamirim. “Comprei
esse carro no Ceará e o proprietário me afirmou que o carro
era de Parnamirim. Estou pesquisando isso enquanto a restauração
prossegue, quem sabe eu pinte ele com a sigla do South Atlantic Wing (SAW),
aqui de Natal”, comentou Barone, que também é o idealizador
do documentário “Um brasileiro no dia D”.
A Fundação Rampa agradece a atenção de João
Barone e se coloca a disposição para qualquer esclarecimento
em sua pesquisa, aguardando o retorno.
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